domingo, 5 de dezembro de 2010

A Escultura Romana

A Escultura Romana
A Escultura em Roma desenvolveu-se em toda a área de influência romana, com seu foco na metrópole, entre os séculos VI a.C. e V d.C.
Esta têm como objectivos ser individual, realista e ideal.
A sua origem derivou-se da escultura grega, primeiro através da herança etrusca, e logo directamente, pelo contacto com as colónias da Magna Grécia e com a própria Grécia, durante o período helenista. A tradição grega permaneceu uma referência constante ao longo de toda a trajectória da arte escultórica em Roma, mas contradizendo uma antiga e generalizada opinião de que os romanos foram apenas meros copistas, hoje se reconhece que foram capazes não só de assimilar e elaborar suas fontes com maestria, mas também de dar importante contribuição original a essa tradição.
Os artistas gregos estabeleceram-se em Roma após que Grécia fosse conquistada no 146 a. C., e muitos deles começaram a produzir cópias de esculturas gregas, que eram populares em Roma. Esta escola helenística reproduziu os modelos de Praxíteles, de Lisipo e obras clássicas do século V a. C. Durante a época do imperador Trajano, a arte das províncias orientais do império começou a ter mais influência na escultura romana.

Um dos últimos exemplos da escultura romana a escala monumental é o friso do Arco de Constantino.













O relevo consistia em esculpir formas tridimensionais pouco profundas sobre superfícies planas. Usavam-se em trabalhos arquitectónicos como colunas, arcos e templos.
Um exemplo deste tipo de escultura seria o Ara Pacis (‘Altar da Paz’), construído em torno de 13–9 a. C. O Ara Pacis era um monumento à Pax Romana (‘Paz Romana’), 200 anos de paz e prosperidade propiciados pelo imperador Augusto.



Outro exemplo de escultura em relevo seria a Coluna de Trajano, datada em torno de 106–133 e enfeitada com cenas das batalhas de Trajano em uma espiral contínua que gira sobre a coluna, bem como a Coluna de Marco Aurélio, modelada a partir da anterior.
Entendendo como tais as que não faziam parte de uma construção, como estátuas e similares, foram destruídas em sua maioria durante a invasão bárbara ou a reconstrução cristã.











Um exemplo excepcional de uma peça que se conservou é a estátua equestre de Marco Aurélio, datada sobre 161 – 180. A lenda conta que a imponente conduta do imperador livrou à peça da destruição. Ainda que realmente livrou-se da destruição a mãos dos cristãos porque confundiram-no com o imperador Constantino que foi quem se convertendo ao cristianismo, impôs esta religião como a oficial do Império. As estátuas costumavam situar-se comummente nos templos, os banhos públicos ou o foro da cidade (o centro social e comercial da mesma).









A decoração dos sacófagos teve maior relevo a partir do século I
Inicialmente tinham apenas um medalhão com o retrato do defunto mas posteriormente passaram a ser decorados com cenas mitológicas ou da vida do morto.
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Biblografia
Livro História da cultura e das Artes (Mod 2 pag 68)
http://pt.wikilingue.com/es/Escultura_de_Roma

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