Aristóteles dedicou-se e estudou varias áreas das ciências. Aristóteles via o seu próprio pensamento como um ponto culminante no processo iniciado por o Filosofo Tales de Mileto, este foi o marco inicial da filosofia ocidental, foi o primeiro filósofo ocidental, também se debruçou sobre o pensamento filosófico da Lógica assim como Aristóteles.
Aluno de Platão, Aristóteles discorda de uma parte fundamental da filosofia. Aristóteles só se integra na cultura filosófica europeia da Idade Média através de árabes no Sec. XIII. Para Aristóteles não é possível pensar uma coisa sem lhe atribuir uma substancia, uma quantidade, uma qualidade, uma actividade, uma posição no tempo e no espaço. Para Aristóteles há duas espécies de ser: os verdadeiros, que subsistem por si e os acidentes. Quando se morre, a matéria fica; a forma, o que caracteriza as qualidades particulares das coisas, desaparece. Os objectos sensíveis são constituídos pelo princípio da perfeição (o acto), são enquanto são e pelo princípio da imperfeição (a potência), através do qual se lhes permite a aquisição de novas perfeições. O acto explica a unidade do ser, a potência, a multiplicidade e a mudança.
Aristóteles é o criador da biologia. A sua observação da natureza, sem dispor dos mais elementares meios de investigação (o microscópio, por exemplo), apesar de ter hoje um valor quase só histórico não deixa de ser extraordinária. O que mais o interessava era a natureza viva. Um dos vectores fundamentais do pensamento de Aristóteles é a Lógica, assim chamada posteriormente (ele preferiu sempre a designação de Analítica). A Lógica é a arte de orientar o pensamento nas suas várias direcções para impedir o homem de cair no erro. O Organon ficará para sempre um modelo de instrumento científico ao serviço da reflexão. O Estado deve ser uma associação de seres iguais procurando uma existência feliz. O fim do homem é a felicidade. Esta atinge-se quando o homem realiza, devidamente, as suas tarefas, o seu trabalho, na polis, a cidade.
Também na Poesia, o contributo de Aristóteles foi definitivo: ele estabelecerá as características e os fins da tragédia. Uma das suas leis sobre ela estender-se-á, por séculos, a todo o teatro: a regra das três unidades, acção, tempo e lugar.
Na filosofia aristotélica a política é um desdobramento natural da ética. Ambas, na verdade, compõem a unidade do que Aristóteles chamava de filosofia prática.
Aristóteles (384 a 322 a.c)
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