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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O cantico Gregoriano

O canto gregoriano é um género de música vocal monofónica, monádica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o organum, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana, a ideia central do cantochão ocidental.
Contudo o adjectivo gregoriano só lhe foi atribuído após a reforma que no final do sec VI implementou reordenando as liturgias da missa e do oficio divino e dando-lhes a forma que sobreviveu quase inalterada ate ao sec xx.
As características foram herdadas dos salmos judaicos, assim como dos modos (ou escalas, mais modernamente) gregos, que no século VI foram seleccionados e adaptados por Gregório Magno para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica.

Qual a importância do texto?
Desde seu surgimento que a música cristã foi uma oração cantada, que devia realizar-se não de forma puramente material, mas com devoção ou, como dizia Paulo (Apóstolo): "cantando a Deus em vosso coração". O texto era, pois, a razão de ser do Canto Gregoriano. Na verdade, o canto do texto se baseia no princípio - segundo Santo Agostinho - de que "quem canta ora duas vezes".

O canto Gregoriano jamais poderá ser entendido sem o texto, o qual tem primazia sobre a melodia, e é quem dá sentido a esta. Por isso, ao interpretá-lo, os cantores devem haver compreendido bem o sentido dele. Por consequência, deve-se evitar qualquer importação de voz de tipo operístico, em que se busca o destaque do intérprete.
O cântico gregoriano foi o mais antigo rico e artístico do manancial melódico medieval. Dele derivou a música erudita cristã e foi a base da tradição musical até ao Barroco.








Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canto_gregoriano
Livro História e cultura das Artes pag 118
Imagens: google

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