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domingo, 30 de janeiro de 2011

Igreja de Rates

A Igreja de São Pedro de Rates

 A Igreja de São Pedro de Rates
A Igreja de São Pedro de Rates também conhecida como Igreja Românica de Rates é uma igreja em São Pedro de Rates, no município português da Póvoa de Varzim.
         O edifício de tradição asturiana foi totalmente substituído nos séculos seguintes. O templo presente surgiu como doação do Conde D. Henrique e Dona Teresa do mosteiro de Rates, que se encontrava arruinado, ao Priorado, ligado a Cluny, de La Charité sur Loire, Auxerre em França. Foi reconstruída em 1100 e está classificada como monumento nacional. Constitui um dos mais importantes monumentos românicos medievais no então emergente reino de Portugal, dada a relevância das formas arquitectónicas e escultóricas.
        Os trabalhos arqueológicos em 1997 e 1998 na área envolvente permitiram documentar as várias fases do desenvolvimento conventual e particular desde o século VI até ao presente. Nas escavações, o conhecimento acerca do templo pré-românico alargou-se a outros elementos, nomeadamente um aparente anticorpo ocidental, provável narthex do templo pré-românico, onde foi encontrada uma estela romana, posteriormente cristianizada pelos séculos VI-VII e, ainda depois, reaproveitada na fase pré-românica.
         A Igreja de São Pedro de Rates situa-se junto à bacia do Ave e é um dos mais importantes mosteiros beneditinos clunicenses e está ligado à lenda de São Pedro de Rates, mítico primeiro bispo de Braga, primaz da Espanha (reinos da Península Ibérica), hipótese que remonta essencialmente ao século XVI.

A Sua História
          A igreja foi reconstruída durante o período condão, século XI, restam deste período poucos vestígios, salientando-se as bases das colunas junto à entrada principal e alguns capitéis. O edifício actual é resultado da refundação cluniacense do século XIII, devida a doação de D. Henrique e D. Teresa à Ordem de Cluny, para que ali fosse implantada a Regra Beneditina.
        Até 1552, guardava o Corpo de São Pedro de Rates antes de ter sido transferido para a Sé de Braga. São Pedro de Rates seria um bispo ordenado por Santiago Mata-Mouros e decapitado quando celebrava uma missa. Um eremita chamado Félix deu sepultura ao corpo mutilado e decomposto do bispo.

A sua Arquitectura
É uma Igreja de três naves e quatro tramos, de falso transepto, que revela várias hesitações e irregularidades na sua estrutura - como a diferente larguras das naves, o ritmo irregular dos pilares ou a existência de colunas adoçadas.
Toda a cobertura das naves é feita por tecto de madeira, sendo a cabeceira, formada por dois absidíolos, abobadada. Esta foi a zona mais restaurada, destacando-se a sua forma semicirculares as arcarias que decoram o exterior da capela-mor, mais alta que os absidíolos.O acesso ao templo faz-se pelo imponente portal axial de cinco arquivoltas e arcos de volta perfeita, inserido na fachada ligeiramente assimétrica e contrafortada, em que se destaca a decoração escultórica dos capitéis, e sobretudo do tímpano. O conjunto da escultura deste templo é dos mais significativos do românico português.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Reflexão e autoavaliação sobre o módulo 2

Sobre o módulo 2 penso que atingi os objectivos relativos a este módulo porque a matéria em si foi muito agradável e de grande enriquecimento. A matéria que mais gostei foi a pintura e o mosaico no entanto a resto da matéria também foi apelativa ao meu estudo, onde se reflectiu no meu 17.1(nota do teste).
Acho que melhorei significa mente do módulo 1 para o 2 no que diz respeito à nota do teste.
O que tem me dado mais na cabeça é o blog, tenho me esforçado bastante para tentar enriquece-lo ao máximo para assim quem o visitar poder ver algo de novo. No outro período a professora chamou-me atenção relativamente ao titulo e já o alterei, para assim o melhor poder ver.
No que diz respeito ao PIAV acho que fui partecipativo, até questionei bastante sobre este módulo porque estava com bastantes duvidas mas que lá se resolveram e acho que mereço um 15 visto que no outro período tive 14.
Considero que este módulo pode vir a ser útil no futuro para melhor entender tudo sobre história das artes porque aprendi e consegui melhorar o meu aproveitamento.
Acho que tenho um bom blog, no meu ver e gostaria de ter um 16, na minha opinião.
Tendo em conta os parâmetros da avaliação referidos anteriormente avalio o meu trabalho com MB e demonstrei participação e interesse que justifica uma nota de 16.
No meu ver e por vontade minha gostaria de ter um 17 se assim o merecer.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Video sobre o feudalismo

Video sobre o mosteiro

Cruzada,Cristandade e Feudalismo

Cruzada
Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direcção à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantêm-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controlo dos turcos muçulmanos. No médio oriente, as cruzadas foram chamadas de invasões francas, já que os povos locais viam estes movimentos armados como invasões e por que a maioria dos cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se auto-denominavam francos.
O termo cruzado não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época eram usadas, entre outras, as expressões peregrinação e guerra santa. O termo Cruzada surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo, distinguidos pela cruz aposta a suas roupas. As Cruzadas eram também uma peregrinação, uma forma de pagamento a alguma promessa, ou uma forma de pedir alguma graça, e era considerada uma penitência.
Por volta do ano 1000, aumentou muito a peregrinação de cristãos para Jerusalém, pois corria a crença de que o fim dos tempos estava próximo e, por isso, valeria a pena qualquer sacrifício para evitar o inferno. Incidental mente, as Cruzadas contribuíram muito para o comércio com o Oriente.

Monaquismo
Ao depararmos com o temo Monaquismo, de imediato nos surge a ideia de isolamento e de alheamento do mundo. Com efeito, o Monaquismo é um sistema de vida de consagração à causa divina, que tenta chegar a Deus passando pelo recolhimento e uma vida de dedicação e interiorização.
A esta palavra associa-se uma outra - monge -, que deriva do grego monos, (único, só). Etimologicamente, designa aquele que vive solitário, dedicando a sua vida ao serviço de Deus, dedicação essa assumida livremente e que pressupõe o cumprimento das normas estabelecidas numa Regra, baseando-se sempre nos conceitos de castidade, pobreza e obediência.
Embora tenha assumido formas diferentes, como iremos verificar, o que é certo é que o Monaquismo tem sido uma constante na vida de várias religiões, à partida completamente díspares (ex: Monaquismo Budista versos Monaquismo Cristão), revelando-se acima de tudo como "algo universal e inerente à condição dos fiéis que pretendem desenvolver a sua vida espiritual no sentido da perfeição.

Cristandade

Cristandade é uma comunidade de povos e nações que, professando a fé cristã, criaram entre si vínculos sociais, políticos, jurídicos e culturais daí decorrentes.


Mosteiro
Um mosteiro ou monastério é uma instituição e edifício de habitação, oração e trabalho de uma comunidade de monges ou monjas. Os mosteiros budistas são chamados de Vihara (embora no budismo tibetano possa ser usado o termo "gompa". Os mosteiros cristãos ocidentais também são chamados de abadia, priorado, convento cartuxo, convento de frades, e preceptoria, enquanto a habitação de freiras também pode ser chamada de convento. A vida comum de um mosteiro cristão é chamada cenobítica, ao contrário do anacorético (ou anacoreta) da vida de um anacoreta e da vida eremítica de um eremita.






Paganismo
Paganismo é uma forma de vida e é uma religião que tem as suas raízes na pureza da infinita variedade da Natureza, venerando a Divindade Feminina e o seu sagrado Masculino em todos seus aspectos. Um ser humano não se concebe só por um ser, é preciso o lado feminino e o masculino para a criação, ninguém nasce do nada, por isso quem nasce com o sentido Pagão nasce amando naturalmente a Deusa e o Deus seu consorte.



Feudalismo
O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas bárbaras no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos.