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sábado, 26 de fevereiro de 2011

A arte moçárabe

arte moçárabe foi a arte produzida pelos cristãos peninsulares que viviam em território muçulmano, submetidos ao califa e/ou que possuíam territórios muçulmanos. Desenvolveu-se entre os sécs. IX e XI, recebendo influências artísticas Hispano-visigóticas, asturianas e califais (muçulmanas).

Arquitectura
arquitectura moçárabe é caracterizada principalmente pela construção de igrejas. Estas eram feitas em pedra, com aparelho de boa silharia, por vezes alvenaria e tijolo; possuíam plantas de cabeceira recta e absides contrapostas; utilização de arcos em ferradura, de inspiração califal, com moldurarão rectangular, em alfiz, e decoração com motivos vegeta listas e geométricos; uso de coberturas de abóbadas (canhão, de aresta e ou galonadas) ou planas e em madeira, cobertas com telhados de duas águas.
Escultura
Na escultura moçárabe predominam os relevos, uma vez que a estatuária foi praticamente banida pelo retrocesso técnico e pela tendência anti-icónica da época. Estes foram usados, quase que exclusivamente, na decoração dos modilhões dos beirais dos telhados, dos capitéis e aras de altar. Caracterizam-se pelos motivos geométricos, motivos naturalistas como videiras e motivos figurativos como pássaros ou figuras humanas com gestos de bênção;
- Para além dos relevos foi também produzida uma arte móvel que se traduziu em trabalhos de metal (cálices, cruzes de altar, patenas...) com uma técnica de fino cinzelado, semelhante à da filigrana.
Pintura
 pintura moçárabe é a arte mais difícil de caracterizar pelos poucos trabalhos que chegaram até aos nossos dias. No entanto destacam-se as miniaturas, plenas de fantasia e expressividade, muito importantes por terem lançado uma tradição que serviu de base às iluminuras românicas (repertórios formais e iconográficos retirados da influência do mundo oriental). Estas utilizaram uma vasta gama cromática, onde sobressaem os amarelos e vermelhos vivos, de grande carga expressiva.
A pintura esta bem documentada é documentada é das miniaturas, base de tradição românica. As miniaturas moçárabes estão recheadas de fantasias e realizadas numa ampla e viva gama cromática.






sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Video sobre o cantico gregoriano

O cantico Gregoriano

O canto gregoriano é um género de música vocal monofónica, monádica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o organum, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana, a ideia central do cantochão ocidental.
Contudo o adjectivo gregoriano só lhe foi atribuído após a reforma que no final do sec VI implementou reordenando as liturgias da missa e do oficio divino e dando-lhes a forma que sobreviveu quase inalterada ate ao sec xx.
As características foram herdadas dos salmos judaicos, assim como dos modos (ou escalas, mais modernamente) gregos, que no século VI foram seleccionados e adaptados por Gregório Magno para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica.

Qual a importância do texto?
Desde seu surgimento que a música cristã foi uma oração cantada, que devia realizar-se não de forma puramente material, mas com devoção ou, como dizia Paulo (Apóstolo): "cantando a Deus em vosso coração". O texto era, pois, a razão de ser do Canto Gregoriano. Na verdade, o canto do texto se baseia no princípio - segundo Santo Agostinho - de que "quem canta ora duas vezes".

O canto Gregoriano jamais poderá ser entendido sem o texto, o qual tem primazia sobre a melodia, e é quem dá sentido a esta. Por isso, ao interpretá-lo, os cantores devem haver compreendido bem o sentido dele. Por consequência, deve-se evitar qualquer importação de voz de tipo operístico, em que se busca o destaque do intérprete.
O cântico gregoriano foi o mais antigo rico e artístico do manancial melódico medieval. Dele derivou a música erudita cristã e foi a base da tradição musical até ao Barroco.








Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canto_gregoriano
Livro História e cultura das Artes pag 118
Imagens: google

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Escultura Romanica

A Escultura Romanica

A escultura românica insere-se, de um modo geral, dentro dos objectivos artísticos do movimento, nomeadamente a comunicação entre a igreja católica e o fiel, naquele que é o reino de Deus na Terra, o templo.
 Deste modo a escultura vai assumir uma íntima relação com a arquitectura, inserindo-se no seu espaço como um elemento complementar, e dedicando-se, principalmente, ao ensinamento de cenas bíblicas através de relevos em pedra compreensíveis ao crente leigo.
O factor de impulso da nova produção escultórica vai ser o caminho de peregrinação em direcção a Santiago de Compostela, ao longo do qual vão ser erigidas novas igrejas, sob organização da Ordem de Cluny. Estes templos, construídos em locais de passagem neste período de fervor religioso, são virados para o acolhimento espiritual do peregrino e para a exposição de relíquias.

Aplicaçao e Tematica

Esta aplicação à arquitectura vai incidir na fachada, principalmente no portal, local de entrada do crente e que, por isso, deverá ter o maior impacto visual. Aqui o relevo assume-se como a melhor ferramenta para a narração de cenas impressionantes, onde a volumetria ajuda a uma maior sensação de realismo que a simples superfície pintada.


capitel: escultura na parte superior das colunas


 
Tímpano do portal da Catedral de Saint Lazare, Autun, França
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escultura_do_rom%C3%A2nico
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=146

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Video sobre o renascimento carolingio e otoniano

O renascimento carolingio VS otoniano

O Renascimento carolingio:

Carolíngios é o nome da dinastia franca que sucedeu aos merovíngios, com Pepino, o Breve, e pretendia restabelecer o Império Romano do Ocidente. Renascença carolíngia, ou Renascimento Carolíngio, é o nome dado à ideia controversa, mas recorrente, de um renascimento da literatura e das artes que teria ocorrido principalmente no reinado de Carlos Magno.
Esta arte inspirou-se nas tradições romanas, às quais se associaram as influências bizantinas e germânicas.
A Arte:
Além de pautar por uma forte herança céltico-germânica, a arte carolíngia inspira-se na arte romana da antiguidade clássica, resultando numa comunhão entre elementos clássicos e o característico espírito emocional e conturbado da Idade Média.
O renascimento otoniano:
Em meados do séc. X, a Alemanha era governada por Otão I, que aproveitou a crise política que arrasava o Norte da Itália e de pequenos reinos vizinhos, para os conquistar. Assim nasceu o Império Germânico que, embora mais pequeno e frágil que o Sacro-Império de Carlos Magno, pretendia cumprir a mesma função; - Tal como Carlos Magno, Otão procurou desenvolver a cultura e a arte - o Renascimento Otoniano, que se fez sentir entre 936 e 1024;
- Inspirou-se na tradição romana e na arte bizantina e carolíngia, mas criou um novo modelo, que será adoptado mais tarde pela arquitectura românica alemã: planta de dupla cabeceira e entradas laterais, com dois transeptos contrapostos, com tribuna e com torres nos cruzeiros e nos extremos dos transeptos;


- De todas as construções feitas neste período destacam-se principalmente: a Igreja de S. Miguel de Hildesheim, a de S. Ciríaco de Genrode e a Abadia de S. Jorge de Oberzell.