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domingo, 12 de dezembro de 2010

A Pintura Romana

A Pintura Romana

A pintura da Roma Antiga foi grandemente devedora do exemplo grego. Em tempos arcaicos, quando Roma ainda estava sob a influência etrusca, a pintura romana pouco se distinguia da pintura mural daquele povo, que havia desenvolvido um estilo linear aprendido directamente dos gregos jónios do período Arcaico, mostrando cenas da mitologia grega, da vida quotidiana, jogos fúnebres, cenas de banquete com músicos e dançarinos, animais e decoração floral e abstracta.
Na pintura romana surgiram quatro estilos tais com: estilo de incrustação, estilo arquitectónico, estilo ornamental e estilo cenográfico.

No estilo de incrustação nome derivado de crustae, placas pétreas de revestimento - esteve em evidência do século II a.C. até o ano 80 d.C. e é em essência abstracta. Suas origens são obscuras, mas parece ter derivado da pintura empregada na decoração de templos e altares gregos, sendo adaptado para a decoração de residências em toda volta do Mediterrâneo na altura do fim do século IV a.C. Com o passar do tempo se acrescentaram frisos decorados com padrões florais, arabescos e figuras humanas, e outros elementos de arquitectura como colunas e cornijas simuladas.

O estilo arquitectónico floresceu com relativa rapidez a partir do Primeiro em torno de 80 a.C., embora exemplos precursores datem desde o século III a.C. e se encontrem espalhados por uma larga região que vai da Etrúria à Ásia Menor, onde foi usado em palácios helenistas para exibir a riqueza dos grandes personagens. A pintura do Segundo Estilo exigia a integração do trabalho entre arquitecto e decorador, pois o uso extensivo da perspectiva pintada podia anular ou desvirtuar o efeito da arquitectura real. O pintor devia saber manejar um grande repertório de técnicas para produzir uma ilusão convincente em painéis de grandes dimensões que cobriam aposentos inteiros num esquema unificado, e devia também conhecer os meios de representação pictórica de uma grande variedade de materiais e objectos inanimados, incluindo vasos de pedra e bronze, máscaras teatrais, fontes, ornamentos dourados e objectos de vidro. O projecto era desenvolvido em escala menor sobre papel, e depois transferido para as paredes através de um sistema de quadriculado, seccionando o desenho e facilitando sua ampliação.

Estilo Ornamental representa a continuidade do Segundo numa versão mais livre e ornamentada, mais leve e menos pomposa. Seus principais elementos constituintes reflectem um ecletismo comum a toda arte do período de Augusto, e incluem uma tendência clarificantes, um gosto pela cópia ou derivação de autores antigos gregos e helenistas, a influência da arte egípcia, e o florescimento do género da paisagem. As cenas em perspectiva já tendem a não "perfurar" as paredes, o efeito de profundidade é achatado, conferindo uma expansão virtual apenas modesta ao espaço real do ambiente. Proliferam os detalhes pequeninos e os motivos egípcios comemorando os triunfos de Augusto e Agrippa no Egito, aparecem cores escuras - algumas salas são completamente negras - e se desenvolve uma técnica meta- linguística na representação de pinturas dentro de pinturas.

Estilo cenográfico apareceu por volta do ano 45 d.C. e, ainda mais do que seu precedente, só pode ser definido através da palavra ecletismo, recuperando elementos de estilos anteriores e elaborando sobre eles novas configurações. Algumas de suas características genéricas mais evidentes são uma inclinação para composições mais assimétricas, uma tendência para o uso de cores mais quentes e vivas, e um maior requinte, variedade e liberdade nas ornamentações.
O modo cenógrafo, como a palavra sugere, mostra uma grande exuberância e vitalidade e o tratamento das figuras tende a ser dramático, Os cenários da Basílica de Herculano, da Casa de Naviglio em Pompeia e as Salas de Penteou e Íxion na Casa dos Vetti são bons exemplos dessa tendência.

Retratos
Os retratos merecem um comentário à parte porque eram elemento importante no sistema religioso e social romano. O costume de retratar os mortos tinha longa tradição. Nas residências instalavam efígies dos ancestrais como forma de homenagem perpétua, e nas procissões organizadas pelas elites os retratos de família apareciam em destaque, a fim de atestar sua linhagem patrícia. Estas efígies podiam ser esculpidas sob forma de bustos ou cabeças, modeladas em cera ou terracota como máscaras mortuárias, ou pintadas sobre medalhões e escudos, e costumavam apresentar detalhada caracterização fisionómica, fazendo crer que se tratasse de retratos fiéis. Quando se generalizou o uso dos enterramentos, substituindo as cremações dos mortos, esse tipo de imagem também passou a fazer parte dos contextos sepulcrais.

Paisagem
Pela sua importância para a pintura do ocidente até os dias de hoje, também cabe um tratamento mais detalhado sobre o género da paisagem, que floresceu significativamente entre os romanos do reinado de Augusto em diante.
Muitas dessas paisagens são chamadas de "sacro-idílicas", pois retratam um santuário ou monumento sacro em cujo entorno se reúnem grupos variados de personagens, dispostos contra um cenário de claras qualidades poéticas e evocativas.

Pinturas Triunfais
A descrição feita sobre os quatro estilos de pintura informa sobre o desenvolvimento da grande tradição herdada dos gregos e helenistas, de carácter erudito, mas especialmente na área vesuviana sobreviveram muitos exemplos que devem ser estudados no contexto da cultura popular. Tratam a maior parte das vezes de temas locais, de episódios da vida real da população em seus afazeres quotidianos, outras mostram procissões, cenas de culto e imagens de deuses, e outras funcionavam evidentemente como painéis de anúncio de lojas e oficinas.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Video sobre a Escultura Romana

A Escultura Romana

A Escultura Romana
A Escultura em Roma desenvolveu-se em toda a área de influência romana, com seu foco na metrópole, entre os séculos VI a.C. e V d.C.
Esta têm como objectivos ser individual, realista e ideal.
A sua origem derivou-se da escultura grega, primeiro através da herança etrusca, e logo directamente, pelo contacto com as colónias da Magna Grécia e com a própria Grécia, durante o período helenista. A tradição grega permaneceu uma referência constante ao longo de toda a trajectória da arte escultórica em Roma, mas contradizendo uma antiga e generalizada opinião de que os romanos foram apenas meros copistas, hoje se reconhece que foram capazes não só de assimilar e elaborar suas fontes com maestria, mas também de dar importante contribuição original a essa tradição.
Os artistas gregos estabeleceram-se em Roma após que Grécia fosse conquistada no 146 a. C., e muitos deles começaram a produzir cópias de esculturas gregas, que eram populares em Roma. Esta escola helenística reproduziu os modelos de Praxíteles, de Lisipo e obras clássicas do século V a. C. Durante a época do imperador Trajano, a arte das províncias orientais do império começou a ter mais influência na escultura romana.

Um dos últimos exemplos da escultura romana a escala monumental é o friso do Arco de Constantino.













O relevo consistia em esculpir formas tridimensionais pouco profundas sobre superfícies planas. Usavam-se em trabalhos arquitectónicos como colunas, arcos e templos.
Um exemplo deste tipo de escultura seria o Ara Pacis (‘Altar da Paz’), construído em torno de 13–9 a. C. O Ara Pacis era um monumento à Pax Romana (‘Paz Romana’), 200 anos de paz e prosperidade propiciados pelo imperador Augusto.



Outro exemplo de escultura em relevo seria a Coluna de Trajano, datada em torno de 106–133 e enfeitada com cenas das batalhas de Trajano em uma espiral contínua que gira sobre a coluna, bem como a Coluna de Marco Aurélio, modelada a partir da anterior.
Entendendo como tais as que não faziam parte de uma construção, como estátuas e similares, foram destruídas em sua maioria durante a invasão bárbara ou a reconstrução cristã.











Um exemplo excepcional de uma peça que se conservou é a estátua equestre de Marco Aurélio, datada sobre 161 – 180. A lenda conta que a imponente conduta do imperador livrou à peça da destruição. Ainda que realmente livrou-se da destruição a mãos dos cristãos porque confundiram-no com o imperador Constantino que foi quem se convertendo ao cristianismo, impôs esta religião como a oficial do Império. As estátuas costumavam situar-se comummente nos templos, os banhos públicos ou o foro da cidade (o centro social e comercial da mesma).









A decoração dos sacófagos teve maior relevo a partir do século I
Inicialmente tinham apenas um medalhão com o retrato do defunto mas posteriormente passaram a ser decorados com cenas mitológicas ou da vida do morto.
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Biblografia
Livro História da cultura e das Artes (Mod 2 pag 68)
http://pt.wikilingue.com/es/Escultura_de_Roma

domingo, 28 de novembro de 2010

Outra imagem sobre ordem toscana

As ordens na época romana:ordem toscana versus ordem composita

 Intrudução as ordens:
Os romanos modificaram a linguagem arquitectónica que haviam recebido dos gregos, uma vez que acrescentaram as ordens herdadas (dórica, jónica e coríntia) duas novas formas de construção: a ordem toscana e a ordem compósita ou composta.

A ordem toscana é desenvolvida na época romana e trata-se de uma simplificação das mesmas proporções do dórico. A coluna não apresenta base e dispõe de sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel simples, com aneletes (toros). As colunas dessa ordem são separadas por grandes distâncias.














Ordem compósita é também desenvolvida na época romana, tendo sido até ao renascimento considerada uma versão tardia do coríntio. Trata-se de um estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jónico e as folhas de acanto do coríntio. A coluna tem dez módulos de altura.

As ordens Toscana e Compósita utilizaram a ordem Pérsica, que nada mais é do que a substituição da coluna por uma estátua de mulher.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_toscana
http://pt.wikilingue.com/gl/Ordem_toscana
  http://dricamelo.arteblog.com.br/261645/Arquitetura-Ordem-Toscana/













sábado, 6 de novembro de 2010

Bibliografia dos Trabalhos/reflexação e auto-avaliação à cerca da disciplina


Bibliografia sobre “O Pensamento de Aristóteles”- inicialmente pesquisei na WIKIPÉDIA, de onde retirei as bases para redigir o primeiro e o segundo parágrafos.
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Bibliografia : “Batalha de Salamina”
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://fotos.sapo.pt/

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Bibliografia: “A Arquitectura Grega”
A disciplina de História da Cultura e das Artes foi uma revelação positiva no curso de Comunicação onde estou inserido. É uma disciplina que eu gosto muito no entanto é um pouco difícil no âmbito que temos de estudar muito.
A arte e civilização Gregas foram uma matéria que me agradou e que me deu gosto em estudar. Aprendi bastante e considero que tive um aproveitamento razoável e como tal auto-avalio-me em 13. Justifico esta nota com o meu interesse e empenho na aula e com a nota de 13.0, que me foi dada no teste escrito. Também no que diz respeito ao PIAV eu fiz o TPC pedido pela professora, acho que me dediquei o mais que sabia.
Apesar da arte ser um dos meus interesses considero que os resultados foram abaixo dos que eu esperava, espero no próximo módulo obter melhores resultados para a sim ter melhores notas.

sábado, 30 de outubro de 2010

A Arquitectura Grega

A arquitectura Grega
Os gregos foram os primeiros artistas realistas da história, ou seja, os primeiros a se preocupar em representar a natureza tal qual ela é. Para fazerem isso, foi fundamental o estudo das proporções, em cuja base se encontra a consagrada máxima segundo a qual o homem é a medida de todas as coisas. Podem-se distinguir quatro grandes períodos na evolução da arte grega: o geométrico (séculos IX e VII a.C.), o arcaico (VII e VI a.C.), o clássico (V e IV a.C.) e o helenístico (do século III ao I a.C.)
   Na arquitectura, em contrapartida, o aperfeiçoamento da óptica (perspectiva) e a fusão equilibrada do estilo jónico e dórico trouxe como resultado o templo de Partenon de Atenas, modelo clássico por excelência da arquitectura dessa época. Foi a partir do aperfeiçoamento dessa forma básica que se configurou o templo grego tal como o conhecemos hoje. No princípio, os materiais utilizados eram o adobe - para as paredes - e a madeira - para as colunas. Mas, a partir do século VII a.C. (período arcaico), eles foram caindo em desuso, sendo substituídos pela pedra.

Templo de Partenon



Essa inovação permitiu que fosse acrescentada uma nova fileira de colunas na parte externa (peristilo) da edificação, fazendo com que o templo obtivesse um ganho no que toca à monumentalidade. Surgiram então os primeiros estilos arquitectónicos: o dórico, ao sul, nas costas do Peloponeso, e o jónico, a leste.
  

 

Os templos dóricos eram em geral baixos e maciços. As grossas colunas que lhes davam sustentação não dispunham de base, e o fuste tinha forma acanelada. O capitel, em geral muito simples, terminava numa moldura convexa chamada de equino. As colunas davam suporte a um entablamento (sistema de cornijas) formado por uma arquitrave (parte inferior) e um friso de tríglifos (decoração acanelada) entremeado de métopas.


 A construção jónica, de dimensões maiores, se apoiava numa fileira dupla de colunas, um pouco mais estilizadas, e apresentava igualmente um fuste acanelado e uma base sólida.



O capitel culminava em duas colunas graciosas, e os frisos eram decorados em altos-relevos. Mais adiante, no período clássico (séculos V e IV a.C.), a arquitectura grega atingiu seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos veio se somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um capitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.
No mundo grego, os estilos eram identificados de acordo com as ordens arquitectónicas que regulamentavam toda a obra dos artistas. A ordem dórica é expressa por uma coluna simples, com caneluras profundas, sem base e encimada por um capitel. A jónica é mais fina e graciosa, tem coluna canelada e capitel com volutas.


A ordem coríntia, por sua vez, tem coluna bem canelada e capitel profusamente decorado com folhagens, o que o faz bastante diferente dos outros.